O necessário e um pouco mais.

Tag: mar

Penumbra

[R]
Como esconder o sol?
Ele é maior que o mar!
Como afogar uma dor
Que queima como sol?

[P]
Traz umas cervejas
Cartas sobre mesa
Vamos conversar…

[A]
A luz do teu olhar profundo
Iluminou universos e versos
Em um coração vagabundo
Entre mundos e metaversos
Busquei seus lábios…

[B]
À luz do teu olhar um mundo
Revelou discretos e incertos
Numa oração de moribumbo
Entre o fundo e os perversos
Dissecando os sábios…

[C]
Basta de olhares sem beijos
Na minha oração é vale tudo
Tesão e comunhão no fundo
Como mar talhando o mundo

Você foi fundo
Sem um vacilo
Sem descuido
Amou em tudo

[E]
Você mudou muito em mim
E tirou me um breu sem fim
Sinto a paz e o amor enfim

A luz pára a sombra
E não me assombra
A vida me dizer sim

Há mar no deserto...

Há mar

… porque o mundo cabe num abraço. E isso basta. Pensamentos pulsando como as batidas do coração. Uma pausa para o comum aos lábios, uma verdade ao que é sublime aos sábios e uma causa que sempre talhou universos imensos em intensos… Movimento de mar no olhar e calor de vulcão na boca. Uma doce e louca vontade de ter vontade. Um silêncio sereno desses de não fazer nada além de ouvir o corpo respirar… Entre a dúvida e a dádiva um hiato de medo de sonhar em tempos que realizar doi mais que se lançar num deserto a própria sorte. A mente desagua, o corpo esquenta, o coração flui entre espaços e enlaços até a boca secar… Desertos incertos de jornadas cheias de vazios… A dúvida é a dádiva. Há mar no deserto. Amar no deserto.

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