… lua cheia, luz vazia, rua fria em pleno calor. Primaveras se repetem em músicas do Tim – porque o melhor do amor é o que fica depois do fim: o próprio. As dores do mundo não cessam – e para algumas não há remédio além do tédio de esperar. Esperar… A vida, essa playlist cheia de alma – se acalma; amores e mares também e refletem as luzes… Estrelas, lâmpadas elétricas suspensas pelo infinito – e numa lágrima improvisada cabe um milhão de histórias em órbita da lua… Ah, a lua… A lua e eu…
Mês: novembro 2020

… cinzas de fotografias, fumaças de histórias pelo ar. Cinza de toda a cidade, de memórias de amar, de cinzeiros de conversas, de promessas de mudar… A luta diária é bruta, como uma flor que resiste, insiste em alcançar o sol, cresce e suas raízes rompem entulho de coisas pra sobreviver. Pra sobreviver. A alma grita… em silêncio enquanto o tempo lentamente vai talhando marcas nas mãos e no peito. Foi feito de ferro; nunca foi caule de flor. Água e sol – e o sagrado fruto do trabalho -, era o que tinha e mantinha a força que lhe dava fé. Alma não tem cor – tem cores. No corpo, o cinza das cidades, de memórias, sem amor… dor. Fim de história: água e sol. Lutar por hoje; orar por amanhã.
“… a gente só queria ser feliz – e foi… “