… procuramos e não encontramos. Buscamos e não alcançamos. Tentamos; não conseguimos. Não depende do tempo, nem do vento. Dados lançados rolando a ladeira… Talvez, nesta – ou numa outra desventura qualquer – passaremos por degraus e veredas por onde vendavais traçaram novos caminhos, mil fúrias e lamúrias assolaram e dilaceraram possibilidades – porque as cidades aindam dormiam em cinzas no mais lindo alvorecer. Dia novo, novos rumos para qualquer destino menos atroz. Possibilidades…
Mês: setembro 2018
Manhã de setembro. Acordou com uns sonhos comuns – até bobos, desses de qualquer biografia inventada que não mereça ser escrita. Nada de novo de novo. Uma vontade de gritar pra cidade tudo o que estava eclodindo nos seus pensamentos, como quem lança poemas ao vento buscando numa alma desavisada um alento. Vento. Um momento e silencio. Não era mais sobre sonhar ou realizar – e nunca foi sobre ganhar ou perder; sempre foi sobre resistir e não desistir. As dores vão, fica a razão, umas lágrimas e uma intensa vontade de gritar pra cidade onde tocam os sinos o que era sobreviver tentando… Sinos e sinas no clima das manhãs de setembro. Só.