É sobre ser quem é quem, independente do que poderia ser. Aqui, neste lugar, é o meu olhar pra fora, pr’um mundo sem filtros, mas que, sim, também pode ser visto, ouvido, percebido e sobretudo sentido por meio da arte, da poesia, da fotografia e, essencialmente, da música.
Dar outros significados a vida com palavras, com luz, com música e tantos outros elementos que se conjungam para dar sentido às emoções e aos pensamentos que por anos foram esquecidos em gavetas. É a conjunção do novo caderno e a caneta -, nem faca, nem queijo; nem beijo de despedida, nem abraço de reencontro…
Essas e outras coisas são em grande parte da nossa vida os principais responsáveis por tantas vigílias incômodas, etílicas, em doses e tragos, coleções de estragos entre um ou outro afago do cotidiano, desventuras… Se existe tanto medo no mundo e nos universos que existem em cada um de nós, existe também, ternura.
A esta altura, a vida, talvez, já tenha se autodefindo por sorte, destino ou descuido… O foco fica na palavra, na luz, no som, incontáveis infinitos, universos imensos e intensos de cada um em nós.
Eu só tentei ser feliz.
Eu, só, tentei ser feliz.
Sergio França