Noite longa.
Não acertam os ponteiros. Sem roteiro, muita vontade; pouca coragem. O ponteiro dos segundos bate no pensamento e rebate no coração. Hoje, não. Já era tempo pra falar sobre o que não se queria falar, mas hoje, não. Só hoje. Não dá. Noite fria, rua vazia, azia de pensar em terminar o dia assim: fim. Enfim, já se sabia o que [não] ia ser. Agora é esquecer ou lembrar, tanto faz. Os segundos passam e não dão paz: batem, rebatem, gritam… Covardia.
Saudade.