Tinha o mundo no nome e debaixo dos seus pés. Ganhou asas aos primeiros passos, desatou os laços e ganhou alturas. Todos dias ele caminhava sob a copa das árvores e pensava nos sonhos que ainda tinha pra realizar: acertar a quina, nadar um rio, viajar de avião pro estrangeiro, ficar de folga o ano inteiro, forrozeiar até o sol raiar, pescar em alto mar, pendurar seus versos num cordel, tocar violão na procissão, fechar um bordel, plantar uma horta… Mas quem se importa? Tinha o nome no mundo e gostava assim. E isso era tudo.
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