… folhas secas de outono, de abandono. Lugares, mares, anseios e solidões. Sim, acabou, enfim o fim chegou ao fim. Talvez, ainda sonhe os planos – pois nem tudo acaba em desengano. Pode ser que ainda exista, sim, aquele alvorecer no olhar, um perfume de manhãs, de maçãs, de movimento de mar… Sim, acabou e não tem vollta, não tem sobra nem sombra. Assombra pensar nas voltas do mundo, que a vida dá, mil navios e mil mares para encontrar a areia e encalhar. Sabia, por fim, que seria como farol para suportar a força das águas revoltas, se manter firme na rocha fria, iluminando perdidos no perigo das incertezas da escuridão… Ainda tinha uma força indescritível de mar de talhar rochas e sucumbir navios dentro de si e sempre que sentia a vida em brisa, em brasa, sabia que, enfim, podia amar como o sol… Enfim.