Manhã de setembro. Acordou com uns sonhos comuns – até bobos, desses de qualquer biografia inventada que não mereça ser escrita. Nada de novo de novo. Uma vontade de gritar pra cidade tudo o que estava eclodindo nos seus pensamentos, como quem lança poemas ao vento buscando numa alma desavisada um alento. Vento. Um momento e silencio. Não era mais sobre sonhar ou realizar – e nunca foi sobre ganhar ou perder; sempre foi sobre resistir e não desistir. As dores vão, fica a razão, umas lágrimas e uma intensa vontade de gritar pra cidade onde tocam os sinos o que era sobreviver tentando… Sinos e sinas no clima das manhãs de setembro. Só.
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