… rua nua, lua no chão brilhando no resto de chuva, pés no céu, num caminhar leve, de destino breve, feito de talvez para acontecer daqui a pouco: depois. Silenciosamente, passou mudo – em segundos – caminhou o mundo por labirintos, pensamentos densos, lentos, tensos, propensos a se tornarem verdades em palavras, loucuras em devaneios, emoções duras, dores sem cura, de deixar qualquer um louco por um cigarro, um trago, um afago – ou algo mais forte para lhe esquentar o peito e dar um jeito pelo menos uma vez naquele dia, naquela noite… Mais uma noite e nos segundos de relógios, açoites afoitos, na cadência do seu caminhar leve, breve… Depois era assim mesmo: cheio de vazios e caminhos. E um cigarro era pouco… Foi pouco, louco. Foi pouco. Foi…