Cada ônibus que passava tremia o chão e o coração, silenciando o pleito do acordeom – que rasgava a sua alma como papel e fazia dela um bilhetinho para cada um que o ouvia por alí. Foi uma desilusão que fez chegar alí. Foi a solidão que o fez ficar alí. Desilusão. Desilusão: danço eu, dança você, na dança da solidão. Último acorde. E ainda repetiria aquela música algumas vezes naquela noite… E nesta vida.
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