Não era pecado algum sentir cansaço. Alí tinha um coração improvisando batidas em impulsos de lamentos. Reclamou, chorou e gritou por tudo que aconteceu… Passou. Coisas boas e ruins aconteceram; aceitou as duas. Arquivou tudo e a lição mais importante deixou numa gaveta mais próxima: não era preciso muito para viver feliz. A vida dura era amortecida pelo coração mole e a alma de algodão. A esperança – essa ou uma outra droga alucinógena – tinha voltado e desacelerava, como trem na estação… Embarque. Lá, doutro lado, contrário, vinha ralentando a decepção, cheio de gente acostumada a aceitar um desembalo, um acalanto triste… Nem quis saber. Seguiu rumo a esperança…