Cidade em dia de chuva e reflexão. Roupas molhadas, lágrimas de copos e corpos suados. Almas lutando só diante de verdades coletivas. Quintas intenções e corações em fogo. O jogo seria continuar apostando sem fichas como quem sabe que vai pagar mais caro pelo guarda chuva… Poucos perdem guarda sol. Lágrimas rolam das montanhas para os vales e lavam todos os males. Silêncio, vazio, quase frio… Choro rio e rio desse sol dessa noite triste, mas bonita… Vai chuva, buzinas – sorrio!
Mês: fevereiro 2019
… pra onde iremos nós? Pra onde vão as chaves e sonhos que nos fizeram perder o sono? Pra onde vai a verdade em tempos de descrença? Pra onde vai o tempo que perdemos? Pra onde? A água que escorre no meio fio não tem destino certo. Passa um rio aos pés de um mar de gente pra desaguar num bueiro cheio de mágoas e bitucas de cigarro. Mais uma dose, um trago. Estrago certo, caminho incerto. Por perto, vidas esquecidas, fim de tarde, tempo cinza, meio frio… meio fio, cinzas, mágoas, cigarros acesos; almas apagadas. Vai chover, vem água – e o tempo passando… e levando quase tudo… Quase tudo.