… pra onde iremos nós? Onde estão os silêncios de nossos pensamentos? O vácuo onde gritam as palavras que não dizemos? O breu de nossas mais profundas amarguras? A sombra de nossos piores medos? Os abraços trancados em fotos? As verdades que apostamos na loto? Para onde irão os nossos devaneios? Para as noites de tardes sem manhãs? Para onde os pecados se escondem em maçãs? Para onde os espelhos quebram? Onde os joelhos celebram penitências vãs? Para às cicatrizes onde as dores não cessam? Pra onde aponta o nosso olhar? Onde está a nossa luz? De onde vem essa crença bendita em resistir e insistir em buscar por caminhos?… Se perdeu na descrença rotineira de tardes de dias de semana; se encontrou nas dúvidas mais aburdas e tardias para uma vida vazia, vadia… Simplesmente seguiu. Um destino; uma alternativa: tentar.