… cansou de escrever poemas pra uma vida que não rimava com nada, que não prestava pra nada e que faltamente só rumava escada abaixo pro porão e arrumava um pretexto pra desarrumar seu coração. Sol entre frestas, sinos e sons de carnaval, poeira, rabiscos, discos riscados, destinos conhecidos, copos quebrados, corpos suados, final revelado: amor velado. Novela, o carvão e a tela trincada, pergaminho manchado de nanquim: nada ficou de você em mim – além dos endereços dos bares e dos lares em que vivemos [jun-tos]. Não faz mal.

Fique sabendo que eu tô legal.
Foi sem querer.
Eu me apaixonei.
Chorei… Sorrí… Mas eu nunca menti.
Insensatez.