Janeiro terminou assim: pisou no chiclete, esqueceu aniversários, boletos; perdeu chaves, juízo e assim abriu portas tortas pra desbravar caminhos certos. De certo, n’alguma vez na vida estava certo: tem mesmo é que perder o juízo e dar prejuízo pro tempo, pra ele passar mais lento e cada minuto durar mais – ralentar os ponteiros, ramelar com a saudade e não estender as vontades do peito e ajeitar um jeito de re-a-li-zar. Nem sempre a alma entende o corpo; coração não é metrônomo e a cabeça não é batuta – e nesse dueto de embate a luta deixa biruta tudo de bom que vagueia por aí. Janeiro. Rabiscou poesias em partituras e a vida dura forjou reis sábios e reinos fortalecidos na sua alma. Calma. Não tem mais tanta pressa [o tempo entregou uma pausa]. Acalma a alma de chiclele nesse jeito de moleque e sonha. Vai buscar janeiros…
Mês: janeiro 2018
Idas e vindas; passagens, partidas… A imensidão do mar não é tão grande e forte como Deus. Pronfundo, intenso, imenso, é Ele que cura nossas feridas e apaga as nossas dores, assim como o mar, o vento, fazem com as marcas que deixamos na areia… Fica o cheiro de mar, o sal e o sol na pele e uma vontade de sempre voltar… Volta.